domingo, 5 de abril de 2009

Traçando rotas

Na boa, me digam por que as empresas aéreas na hora de contratar os profissionais responsáveis por traçar as rotas (itinerários) de vôo não exigem alguns pré-requisitos, tipo "desejável conhecimento mínimo sobre o mapa do Brasil e localização das principais cidades..."? Saca só: a primeira vez que vim para Aracaju (saindo do Rio), peguei um vôo da Gol que fazia a rota Rio-Aracaju-Maceió-Guarulhos. Até aí, nada demais. Quem sai do Rio pra Aracaju, tem vôo direto; quem vai pra Maceió, faz escala em Aracaju; De Aracaju, vôo direto para Maceió; Maceió, vôo direto pra São Paulo; de Aracaju pra São Paulo, tudo bem fazer uma escalazinha em Maceió (são apenas 25 min de vôo entre essas cidades), mesmo indo na direção contária. Mas, entendam que o vôo é anunciado e vendido como "Rio-Guarulhos com escalas em Aracaju e Maceió". E tinah um desgraçado (desculpem o termo!) sentado do meu lado que ia pra São Paulo! Fala sério! Se ele fosse de ônibus leito, chegava mais rápido, mais confortavelmente e pagando mais barato! A TAM tem um (único) vôo que faz Aracaju-Maceió, com conexão em Guarulhos! Hein? Como é? É isso mesmo? Um vôo que deveria durar 25 min (são apenas 280 km de distância), dura 3 h até São Paulo, sabe-se lá que horas o reembarque e decolagem vão acontecer, pra voar mais 3h30 até o destino final? Ora, bolas!

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