sexta-feira, 10 de abril de 2009

Pré-Caju

Esse ano eu fiz minha estréia no Pré-Caju, o maior evento pré-carnavalesco do Brasil (pelo menos na contagem do organizador do evento). Eu nunca tinha participado de uma micareta desse top. A última (e única) vez que fui a um evento desse foi no Rio de Janeiro, lá pelos anos 1994 ou 95, sei lá. Só que lá a coisa ainda era mais simplória em termos de organização. Não tinha o tal abadá, que é uma camisa feia ao extremo e em tamanho único (pra mim, lê-se apertada), nem corda de isolamento. O "desfile", dos blocos aconteceu do lado de fora do autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá. Em Aracaju a coisa é diferente e organizada. Nesse ponto, não tenho do que reclamar. Como sou do rock'n'roll, pedi instruções a meus alunos pra saber em qual bloco eu deveria sair. E saí. E foi no dia mais cheio de todos...e foi no bloco mais cheio de todos. Num dado momento, eu percebi que de tão cheio não dava pra ter muita liberdade de escolha de deslocamento não. Se a galera quisesse ir prum lado, você ia junto. Mas pelo menos não havia chance de cair e ser pisoteado. Não tinha espaço! Só dava pra cair se rolasse um efeito dominó perfeito e completo. Outro detalhe: eu não conhecia 90% das músicas do grupo (isso numa visão otimista). Quando tocava um refrão mais animado (que eu aprendi por osmose, já que os caras tocaram a mesma música umas seis ou sete vezes ao longo do percurso), a galera pulava, o que me fazia pular junto por conta da interação de pele causada pela muvucada. Achei melhor pular pra evitar um atrito exagerado e causar várias bolhas e ulcerações de pele. Num dado momento, resolvi jogar os braços pra cima e dançar daquele jeito. E dancei mesmo. Dancei por que quando acabou o refrão, eu não tinha como descer meus braços novamente. Não tinha espaço! O curioso é que quando rolava briga (calma, não foram tantas assim), abria-se um espaço enorme no meio da galera. E eu me pergunto: e pra onde foi esse povo todo nessa hora?

8 comentários:

  1. Putz, putz, putz! Não dá! Não dá! Definitivamente não dá para comentar um por um, pois não páro de rir... o pior é que poderia ser puxasaquismo da minha parte! Mas, puta merda, não é! Cara, isso aqui tá muito engraçado... mais engraçado ainda porque acho que sou o único que lê e comenta! Auhauahauaha!

    A das "bandas criativas..." meu Deus do céu! Que hilário! Cara, tem que ter um sistema no blog que mostre nossa cara de riso!

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  2. essa historia lembra a de um professor meu uauauuauauauau

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  3. Sempre tive a curiosodade de ver um certo amigo rockeiro em uma micareta...
    Agora já posso imaginar... Muito engraçado!!!
    principalmente a parte que define o abadá.

    Recomendações: não leiam comendo canjica.

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  4. KKKKKKKKK...........Adorei!! me acabei de rir aqui agora!! muitoooooo!!! quem foi esse cara heim??!! :)

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  5. Sou irmã de Ludimylla e ela acabou de ler para mim em voz alta. E vc está de parabéns pq realmente me fez sorrir demais.Figura esse Prof. Marcos Bezerra.
    Abraço! Foi um prazer.

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  6. Muito bom kkkkkkkkkkk... imaginando as cenas morri de rir kkkkk bjos

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  7. kkkkkk.............Marcos, essa foi uma das melhores!!!!Minha irmã e eu não conseguimos ler uma frase completa sem rir....muito legal mesmo!

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  8. Marcos me embolei de rir com essa estóriiaa ..
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    minha filha quase nasce antes da horaa
    kkkkkkkkkkkk

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