Domingão, de frente pra TV, o programa é óbvio: esportes! Mas neste domingo, algumas coisas que vi na telinha me chamaram a atenção. Primeiro, foi Rubinho vencer na fórmula 1. Isso é algo pra se debater como um dos sinais do fim do mundo. Aliás, se você assitiu a entrevista coletiva dele depois da prova, deve ter pensado igual a mim. Se aquela era a cara de felicidade dele, fico imaginando como seria a de preocupação com alguma diarréia.
Depois foi a disputa do salto triplo durante a
Golden League na Grécia entre a sérvia “Topic” e a cubana “Gay”. Convenhamos, Topic na Grécia é pra levar turistas! E gay, bom, deixa pra lá...
Quando acabou o atletismo, começou a transmissão do futebol. Até aí, nada demais. Só que percebi algo que me perturbava há muito tempo eu nunca tinha observado. Na tela, o apresentador chama a equipe de transmissão de um jogo qualquer, no Mineirão, por exemplo. A equipe é formada pelo narrador e o comentarista. Quando o narrador termina sua participação, ele chama o comentarista e diz “Boa tarde, fulano”, o qual responde da mesma forma: “Boa tarde!”. Perguntinha: esses caras ainda não tinham se cumprimentado até então? Quer dizer, foi surpresa um encontrar o outro ali naquele momento? Isso é pra mostrar que jornalista é educado?
Aí, acabo me deparando com uma outra pérola futebolística. "
Diretoria do Fluminense pagará prêmio de R$1 milhão se o time escapar do rebaixamento". Diante disso, faço eu também algumas ofertas. Eu pago R$ 10 milhões pra cada carangueijo perneta encontrado na lua, ou pra cada ovo de manga rosa capturado em caverna, ou ainda, pra cada vez que alguém vencer um "par ou ímpar" contra o espelho, jogando pelo ímpar, claro.
Só faltou a Vanusa cantando o hino nacional...