segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Notícias Inúteis (9)

Depois de uma certa entressafra (estávamos procurando furos interessante...), estamos de volta com nossa sempre antenada Central de Inutilidade Jornalística.

Atualizem-se:

- "Menino de 9 anos bate recorde ao fazer bola gigante com papel filme."
(Alguém deve estar brincando com a gente: havia um recorde anterior???)

- "Uma feira de gastronomia em Bogotá, Colômbia, apresenta uma sobremesa feita à base de Viagra."
(E desde quando a sobremesa vem antes do prato principal?)

- " 'Homem Aranha' é preso após agredir homem em Hollywood."
(Lavou a honra depois de passar tantos anos ouvindo a garotada cantar: homem aranha, homem aranha, nunca bate, só apanha!)

- "Americano é preso por dirigir bêbado, mas argumenta que faz isso toda noite."
(O quê? É preso toda noite ou fica bêbado toda noite?)

- "Motorista é suspenso após insistir para passageiros rezarem em ônibus público."
(Quem mandou ser sincero?)

Isso É o Fim do Mundo!!!

Ontem eu fui assistir ao filme "2012", que pra quem ainda não teve a oportunidade, é sobre o fim do mundo. Segundo algumas previsões, o fim do mundo acontecerá em 21 de dezembro de 2012. Quer dizer, menos em Aracaju, pois como as coisas geralmente demoram a chegar aqui, nosso apocalipse deve ocorrer apenas lá por meados de setembro de 2019. Por exemplo, o apgão da semana passada só foi sentido aqui no dia seguinte...

No filme, num dado momento, aparece o Cristo Redentor no alto do Corcovado sendo destruído pela força das águas. Bom, numa terra em que se derruba helicóptero no meio da cidade, até que não estamos tão fictícios assim. Ao longo do filme, abrem-se crateras no meio das ruas, as pistas dos aeroportos desaparecem, vulcões entram em erupção, as redes de rádio e TV saem do ar, terremotos, maremotos, tsunamis, inversão térmica, falta de energia, falta de comando, cada um por si, Deus nos acuda...e os celulares continuam funcionando normalmente, mesmo numa ligação internacional entre Estados Unidos e algum remoto lugar da Índia! Por que nossas operadoras não aprendem a fazer isso??

É ou não é o fim do mundo?

domingo, 15 de novembro de 2009

O Jeito "TAM" de Voar

Se você voou pela TAM recentemente, deve ter assistido o novo filme sobre os procedimentos de segurança no voo que eles produziram. A animação é até simpática, com mãe e filha pré-adolescente voando juntas. No entanto, quando a mãe insiste em falar ao celular, a filha lança um olhar do tipo "quer morrer, ô desgraçada!", que faz a progenitora desligar o telefone muito sem graça. Em seguida, vem aquela velha informação de que "em caso de despressurização da cabine, máscaras de oxigênio cairão automaticamente...". Tudo bem, mas a expressão de calma que ambas as personagens mantém no momento em que a máscara cai é tão impossível quanto altruismo no Senado Federal. Pensa só, em que situação a máscara pode cair? Você acha que o voo vai estar tranquilo, sem nenhuma turbulenciazinha, com a filhinha em paz tomando suquinho de laranja? E a criança que continua sorrindo mesmo depois de perceber que não caiu nenhuma máscara pra ela? Pior que isso, só aquelas TVs de plasma das salas de embarque que passam notícias recentes, como por exemplo, quedas de avião...

Imagem e Semelhança

Dia desses fui visitar uns amigos em Maceió e lá aproveitei para assistir a uma palestra numa faculdade chamada Tiradentes. No meio da apresentação percebi que havia uma imagem de Jesus Cristo crucificado pendurado numa das paredes da sala. Achei isso totalmente inapropriado. Ora bolas, em função do nome da faculdade, o sujeito barbudo que tinha que estar pendurado na parede das salas era outro...e numa forca!

E por falar nisso, você saberia responder em que museu está a cama em que morreu Tiradentes?

Perguntar Não Ofende

Quem já apresentou trabalho em congresso já deve ter passado certos calafrios e neuras por conta das possíveis perguntas que podem ser feitas. Dá um frio na barriga você estar apresentando seu trabalho, citando um determinado autor e, de repente, o tal autor entra na sala!! Trevas!!! "E se eu falar besteira??" Já pensou no final ele resolver tecer comentários do tipo "Sinto discordar, mas eu nunca disse isso que você atribuiu a minha obra". Vou confessar que minha primeira apresentação de trabalho em congresso ocorreu de forma bastante peculiar. Eu ia apresentar um assunto cujos coordenadores na sessão, segundo meu orientador, não entendiam nada, e por isso, provalvemente não haveria perguntas. Ora, eu lá estudando horas a fio pra ninguém me perguntar nada? Uma ova! Pelo sim, pelo não, combinei com um amigo para que ele me fizesse então algumas perguntas, como se não me conhecesse, mas tivesse ficado interessado no trabalho. Tudo armado. Eu já tinha até slides despretensiosamente prontos para responder as tais perguntas. Com o resultado positivo desta experiência, no ano seguinte, me ofereci a um amigo em apuros e um tanto inseguro na véspera de sua apresentação para arguí-lo. Tudo combinado, eu deveria estar na sala programada às 14h15. Pra garantir, cheguei lá com meia hora de antecedência. Assisti as apresentações anteriores, e quando chegou a vez dele, dei um sinal de positivo, como quem diz, "pode contar comigo". Quase no final da apresentação eu me viro para um colega nosso que assistia o trabalho a meu e indago: "Fulano, você se lembra da pergunta que eu tinha que fazer pra ele?", "Você esqueceu a pergunta????", "Esqueci, e acho que não tem nada que ma faça lembrar...". Bom, eu tinha que perguntar alguma coisa pra ele, então consultei novamente meu colega e chegamos a conclusão de que ele estava sabendo bem um determinado tópico. Quando ele finalizou a apresentação, o coordenador da sessão abriu o espaço para perguntas da platéia. Na mesma hora o autor se virou pra mim esperando minha pergunta. Então eu perguntei...a minha pergunta, não a dele! Ele deu uma engasgada antes de conseguir falar alguma coisa. Claro, já tinha a resposta pronta pra uma pergunta que não foi feita. Só respondeu depois que conseguiu processar a informação e descobrir de que maneira ele ia me matar mais tarde...

Nem preciso dizer que minha jugular tem as marcas até hoje...

História Sem Fim

Eu tenho um amigo com quem minhas conversas nunca terminam. Ainda mais agora que a gente mora em cidades diferentes, e aí só se encontra umas duas vezes por ano. Tem sempre muito assunto pra botar em dia. E durante o papo, sempre um assunto puxa outro e nenhum deles é finalizado. Provavelmente você deve conhecer alguém assim. Aí, outro dia eu entrei num táxi e me dei conta de que taxista tem esse mesmo problema. Acho que até nenhum taxista conseguiu terminar uma conversa. Óbvio! O cara pega o cliente num ponto, puxa conversa, até acertar um assunto que desperte o interesse do passageiro, já se foram algumas ruas e sinais (ou semáforos...). Então quando a conversa está quase chegando ao ponto-chave, o táxi no ponto final do passageiro. Fica certa uma coisa: taxista não pode ser curioso demais! Se for, não vai dormir nunca mais pensando "cara, como é que acaba aquela história???"; "Afinal, a filho dele passou no vestibular ou não?"; "Será que a polícia recuperou o carro dela??"; "Pra quando ficou marcada a cirurgia da avó dele??"; "Epa, e então, era travesti ou não???"

Aliás, você sabe como deixar um bobo curioso durante 24h? Não? Amanhã eu te conto...