Quenherama

Aqui em Aracaju rola desde 2006 um festival chamado "Coverama" que, diga-se de passagem, é um tremendo sucesso na cidade. É um festival de bandas desconhecidas ao grande público fazendo cover de bandas que deveriam ser conhecidas pelo grande público. Digo isso pois andei perguntando por aí o que eram "Avenged Sevenfold", "Tequila Baby", "Bullet for My Valentine" ou "SOJA", mas infelizmente não achei nenhuma referência. Ainda assim, é uma boa oportunidade pra se assistir shows que provavelmente nunca ocorrerão por aqui, como Kiss, Iron Maiden, Linkin' Park, Red Hot Chilli Peppers, Queen, Coldplay, Metallica ou Pink Floyd. Mas nem tudo são flores. Alguém resolveu fazer cover da Shakira e das Spicy Girls, eu só não sei o porquê! Isso me lembra que outro dia no programa do Faustão houve um quadro apresentando algo similar. Era um cover muito mal feito do KLB. Gente, covenhamos, quem é o infeliz que vai querer ver um cover do KLB? O que esses caras estavam pensando??

Por sinal, você sabe o que pior do que um cover do KLB mal feito? Um cover do KLB perfeito!

Mamíferos, Uni-Vos!

Essa semana eu fui fazer uma vitamina com coco ralado e me deparei com um fenômeno corriqueiro que vocês já devem ter vivenciado. O coco ralado independentemente do contexto, se é na vitamina, na torta, no chocolate prestígio, não importa, ele sempre fica na boca pra ser mastigado por horas e horas. Eu, que tenho sobrenome Bezerra, me sinto efetivamente um boi ruminando esse raio do coco ralado que pensa que um "globstotter permanente", aquele chicletinho que não acaba nunca do filme "A fantástica fábrica de chocolate".

Aliás, por falar em coisas que não acabam, já perceberam que sabonete também não acaba? Ninguém está no meio de um banho, se ensaboando, tranquilo e calmo, e de repente, o sabonete acaba. Isso não existe. Sempre fica aquele restinho que você, ou joga fora ou junta com um sabonete novo, mas acabar ele não acaba!

Trilha Sonora dos Infernos (2)

Dia desses eu estava em casa tentando dormir (já batiam umas três e pouco da manhã), quando um grupo de jovens resolveu "brindar" toda a vizinhança com um potente sistema de som saindo dos fundos de um automóvel (certamente mais barato que o próprio sistema de som) tocando músicas de um estimado cantor de música brega e arrocha daqui de Aracaju, que há pouco tempo costumava cobrar de cachê em seus shows uma garrafa de conhaque nacional. Como a galerinha não se mancava com o desrespeito, liguei para a polícia e fiz a reclamação. Mas ninguém apareceu por aqui. Tá vendo? Nem a polícia aguenta ouvir suas músicas!



E acabou de gravar um DVD ao vivo...