domingo, 12 de abril de 2009

Já tive mulheres...

Tenho uma habilidade ímpar de me aproximar de mulheres complicadas. Juro que estou tentando resolver, mas por enquanto, posso aproveitar para transmitir minhas experiências aos mais novos. Certa vez, quando eu trabalhava numa academia, tinha uma aluna que vivia do meu lado, se insinuando, mas na hora H, fingia que não era com ela. Até que numa quinta-feira, ela me disse que tinha uma festa pra ir no dia seguinte, e me convidou pra ir com ela. Então, no dia seguinte, sexta-feira, eu fui ligar pra ela. O papo foi mais ou menos assim: “Alô?”; “Luciana? (não, esse não é o nome verdadeiro dela...), sou eu! (o meu nome vocês sabem, né?)”; “Fala, sumido!”; Pausa pra pensar...como assim, sumido? Eu estive com ela ontem?; “Pô, nunca mais me ligou, né?”; Bom, a essa altura, definitivamente eu me toquei que não fazia a menor idéia de com quem eu estava falando. E na era da agenda do celular, dois fenômenos passaram a acontecer. Um é que não decoramos telefone de mais ninguém. O outro é que é impossível você ligar pro número errado. Tá na memória do telefone! É só selecionar o nome da pessoa e apertar a tecla send. Mas, voltando ao assunto, com quem eu estava falando? Usei uma tática que meu costuma usar quando encontra pessoas na rua e ele não se lembra de onde as conhece. Pode ser “Tem ido lá?”, ou então “E o pessoal, como está?”. A que nunca funciona nessa hora é “E aí, quais são as novidades?”. Essa é muito pouco eficiente, pois normalmente a resposta é “Ah, tá tudo na mesma!”, e aí você continua sem dicas. Pois bem, acabei percebendo que eu tinha ligado pra Luciana errada. Essa era uma com quem eu tinha saído tempos atrás, e nunca mais a gente se falou. E de repente, estava eu ligando para uma mulher solteira, com quem eu já tinha saído, numa sexta-feira a noite...pra não sair com ela...ops, Houston, we have a problem! Bom, na época eu estava em início do doutorado, coisa que aliás, diversas vezes me valeu como desculpa pra evitar um monte de programas de índio, e aí, mandei...”Pois é, o doutorado tá me comendo vivo, não tenho tempo pra nada! Não vou nem sair hoje! Só te liguei pra saber das notícias...(para de olhar assim, como quem diz “você não vai pra céu!!”). Bom, ela aceitou a história, e aí, finalmente fui ligar pra Luciana certa, que me disse, “Ah, agora ficou tarde, não vou sair mais não!”. Tá rindo, né? Não foi contigo...

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