sexta-feira, 10 de julho de 2009

A Vida Imita a Arte

Particularmente, fiquei fascinado com uma notícia que saiu no jornal britânico Daily Telegraph esses dias. Foi batido o recorde de maior encontro mundial...de Smurfs! É isso mesmo que você leu! Smurfs! Eu não sei quem tomou mais drogas: os que estavam de azul ou os que acham que viram 2510 pessoas azuis numa manifestação popular. Vai ver que estava superfrio e os caras ficaram meio azulados, sei lá. Mas o mais ridículo é que devia ter um monte de gente (desculpe o machismo, mas lê-se "mulheres") que se saíssem pra uma festa e encontrassem alguém vestida exatamente igual a ela, voltaria pra casa no ato. Onde é que esse mundo vai parar, meu Deus do céu? Daqui há pouco vai aparecer alguém que vai nascer negro e morrer branco, vai tentar andar pra frente, mas vai se deslocar pra trás, ou, em pleno século 21, vai morrer e ser cultuado como um faraó do Egito, sendo enterrado apenas uma semana depois, com direito a show comemorativo e tudo mais. Já pensou?

Como diria Nelson Mehru, "Isso tem que acabar!".

Não Resisti...

Já vou logo pedindo desculpas pelas piadas nada politicamente corretas, mas é que fiquei com algumas dúvidas esses dias. Por exemplo, surdo-mudo com Mal de Parkinson gagueja quando fala? E como é que o cego sabe que já acabou de se limpar no banheiro?

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Batida Sem Limão

Outro dia eu presenciei uma cena pitoresca. Houve uma batida entre um carro e um caminhão. Aparentemente, o erro foi do carro. Os dois veículos ficaram parados no lugar aguardando a polícia chegar pra registrar a ocorrência. Enquanto isso, o trânsito ficou meio confuso por ali, pois não havia muito espaço pros carros passarem. Nisso, o motorista do carro se prontificou a ajudar, organizando o trânsito e indicando aos demais motoristas (inclusive de um outro caminhão) as manobras para que eles passassem pela batida. Se o cara dirigiu errado e bateu com o carro no caminhão no meio de uma curva, provavelmente não seria ele a pessoa mais indicada para organizar o tráfego, né?

Telepatia

Por que diabos as pessoas pedem pra você prometer algo que você nem sabe ainda o que é? Calma, vou explicar! Quem já não teve uma conversa do tipo "Se eu te pedir uma coisa, você promete que faz?". Como reagir a isso? O que vem à minha cabeça na hora é "Não, não faço, não prometo e também não sei o que é!". Eu odeio gente que pensa que eu faço telepatia! Se você não sabe o que é, como é que vai prometer? Que mundo é esse? Alguém aqui confia cegamente em alguém ao ponto de aceitar prometer seja lá o que for pra essa pessoa? Tem outra situação que também me irrita que é quando a pessoa diz "Deixa eu te fazer uma pergunta?". Veja que complicado: se eu disser que sim, na verdade minha permissão será ex post facto, com efeito retroativo, já que a pergunta já foi feita. Se eu disser que não, o que fazer com a pergunta que já aconteceu? O cara pode dizer que não aceita devoluções. E aí, como é que eu fico? E quando o interlocutor te prepara para contar algo? Tipo, "Olha, vou te dizer uma coisa!". Precisa desse suspense todo? É só dizer a tal coisa duma vez! Mas ainda acho a pior de todas o seguinte: "Você não vai acreditar, mas...". Ora bolas, se eu não vou acreditar, não perca meu precioso tempo me contando, né?

sexta-feira, 3 de julho de 2009

100º: Do-in no Shiatsu dos Outros é Refresco!

Sempre que se ouve a palavra "massagem" associa-se à idéia de relaxamento, não é? Eu não! Eu fico tenso! E não tem como não ficar. Pense, se for massagem completa, aquela que você fica só de cueca ou coisa parecida, e a massagista for...assim...quer dizer...bom, eu não encontrei um sinônimo com linguajar mais apropriadamente popular, portanto, desculpem-me o uso do português arcaico e rebuscado, bem, se a massagista for gostosa, e ela começar a massagear perto da virilha, rola um momento de apreensão. Nessa hora, você precisa pensar em outras coisas, tipo, crise no Senado, democracia no Irã, provas pra corrigir... Não falei? Fiquei tenso! Se for aquele tal de quick massage então, nem ma fala! Já começa que te colocam sentado numa mistura de cadeira erótica com instrumento de tortura medieval. Aí, você fica ali, relaxadinho, de cabeça baixa, olhos fechados, uma musiquinha pra te distrair, um cheirinho de inceso pra te deixar meio lerdo, com alguém andando e se mexendo por trás de você, e de repente o que ela faz? Mete a porrada em você! Sinceramente? Isso me lembra uma cena do filme “Tropa de Elite”! Não falei? Fiquei tenso de novo!

Agora, fala sério, né? Se eu preciso levar cotoveladas, socos, tapas, beliscões e apertos, ficar completamente imobilizado e ter meus braços e pescoço torcidos pra poder relaxar, é melhor eu lutar vale-tudo, né?


PS: agradeço a todos que têm visitado o blog até hoje! Espero que continuem conosco! Afinal de contas, pra mim, humor é coisa séria! Viva o centésimo post!

Golfe

Golfe é o esporte mais chato do mundo! Até o nome já é depreciativo. O verbo golfar significa vomitar. Não dá pra jogar um esporte pensando em movimentos peristálticos inversos. Parece um jogo de sinuca disputado no País das Maravilhas. A mesa é enorme e você se sente intimidado, pequeno, e em geral, não faz a menor idéia de onde esteja o buraco. Fora a posição altamente duvidosa que os jogadores precisam ficar pra se concentrar e bater na bolinha. Veja só, esse esporte é tão chato que as regras são as mesmas desde o século XVIII. Claro, ninguém quer nem saber de mexer nisso aí. Alguém poderia argumentar que os atletas profissionais de golfe ganham verdadeiras fortunas. Claro, pra submeter a um martírio desses, só ganhando muito mesmo! Eu não consigo nem mesmo chamar de esporte. Pensa só, o cara passa a maior parte do tempo parado. Depois, ele bate na bolinha (movimento que deve durar quase 1/3 de segundo). Aí, se a bolinha estiver perto, tem um ajudante (o caddie) que carrega o saco com os tacos pra ele. Se estiver longe, ele vai de carrinho (igualzinho aqueles de estádio de futebol). No final de uma partida dessas ele deve ter gasto quase a metade das calorias de um guaraná zero...

Eu odeio golfe!

Não sou Ronaldo!

Por que, às vezes, é tão difícil dizer a uma pessoa que ela está gorda? Lógico que tem uns caras de pau que não sofrem desse mal. Pelo contrário. Mas a maior parte das pessoas tem certa dificuldade de dizer simplesmente "cara, você engordou, hein?". Nesse momento, surgem os mais variados sinônimos de gordo. "Não, não, você está é forte!", "Esse é seu namorado? Nossa ele é grande, né?", "Puxa, você está com uma cara ótima!", "Você estava mesmo muito magrinho!", "Melhorou bastante! Tava com cara de doente!", "Isso combina mais com o seu jeito de ser!". Tudo balela, né gente? Ei, eu disse balela, não baleia! Pois bem, essa semana eu ouvi uma ótima: "Você está com o corpo bem organizado!". Ah, e o pior é que o comentário foi dirigido a mim mesmo! Essa estória de estar acima do peso é um problema tão grande que as mulheres (todas sempre acham que deveriam emagrecer 2 kg...) costumam usar isso pra brigar com os homens. Sempre que uma mulher quer briga, ela pergunta pro namorado: "Benhê, tô gorda?". Meu caro amigo leitor do sexo masculino, entenda que não há uma resposta certa para essa pergunta. Se você diz que ela está gorda, o pau quebra. Se você diz que não, ela responde que você é um mentiroso, que não presta mais atenção nela, que não liga mais pra ela, e por aí vai.

Dieta é outra coisa que eu não entendo. Tô cansado de ver os gordinhos (ou organizadinhos...) se empanturrando de coca-cola zero, gelatina diet, franguinho grelhado e aspartame. A conclusão óbvia é: essa porra toda engorda! Nunca vi um magrinho comendo essas coisas! E tem mais, se esse negócio de comer salada emagrecesse, elefante não pesava 4 toneladas!