domingo, 15 de novembro de 2009

Perguntar Não Ofende

Quem já apresentou trabalho em congresso já deve ter passado certos calafrios e neuras por conta das possíveis perguntas que podem ser feitas. Dá um frio na barriga você estar apresentando seu trabalho, citando um determinado autor e, de repente, o tal autor entra na sala!! Trevas!!! "E se eu falar besteira??" Já pensou no final ele resolver tecer comentários do tipo "Sinto discordar, mas eu nunca disse isso que você atribuiu a minha obra". Vou confessar que minha primeira apresentação de trabalho em congresso ocorreu de forma bastante peculiar. Eu ia apresentar um assunto cujos coordenadores na sessão, segundo meu orientador, não entendiam nada, e por isso, provalvemente não haveria perguntas. Ora, eu lá estudando horas a fio pra ninguém me perguntar nada? Uma ova! Pelo sim, pelo não, combinei com um amigo para que ele me fizesse então algumas perguntas, como se não me conhecesse, mas tivesse ficado interessado no trabalho. Tudo armado. Eu já tinha até slides despretensiosamente prontos para responder as tais perguntas. Com o resultado positivo desta experiência, no ano seguinte, me ofereci a um amigo em apuros e um tanto inseguro na véspera de sua apresentação para arguí-lo. Tudo combinado, eu deveria estar na sala programada às 14h15. Pra garantir, cheguei lá com meia hora de antecedência. Assisti as apresentações anteriores, e quando chegou a vez dele, dei um sinal de positivo, como quem diz, "pode contar comigo". Quase no final da apresentação eu me viro para um colega nosso que assistia o trabalho a meu e indago: "Fulano, você se lembra da pergunta que eu tinha que fazer pra ele?", "Você esqueceu a pergunta????", "Esqueci, e acho que não tem nada que ma faça lembrar...". Bom, eu tinha que perguntar alguma coisa pra ele, então consultei novamente meu colega e chegamos a conclusão de que ele estava sabendo bem um determinado tópico. Quando ele finalizou a apresentação, o coordenador da sessão abriu o espaço para perguntas da platéia. Na mesma hora o autor se virou pra mim esperando minha pergunta. Então eu perguntei...a minha pergunta, não a dele! Ele deu uma engasgada antes de conseguir falar alguma coisa. Claro, já tinha a resposta pronta pra uma pergunta que não foi feita. Só respondeu depois que conseguiu processar a informação e descobrir de que maneira ele ia me matar mais tarde...

Nem preciso dizer que minha jugular tem as marcas até hoje...

História Sem Fim

Eu tenho um amigo com quem minhas conversas nunca terminam. Ainda mais agora que a gente mora em cidades diferentes, e aí só se encontra umas duas vezes por ano. Tem sempre muito assunto pra botar em dia. E durante o papo, sempre um assunto puxa outro e nenhum deles é finalizado. Provavelmente você deve conhecer alguém assim. Aí, outro dia eu entrei num táxi e me dei conta de que taxista tem esse mesmo problema. Acho que até nenhum taxista conseguiu terminar uma conversa. Óbvio! O cara pega o cliente num ponto, puxa conversa, até acertar um assunto que desperte o interesse do passageiro, já se foram algumas ruas e sinais (ou semáforos...). Então quando a conversa está quase chegando ao ponto-chave, o táxi no ponto final do passageiro. Fica certa uma coisa: taxista não pode ser curioso demais! Se for, não vai dormir nunca mais pensando "cara, como é que acaba aquela história???"; "Afinal, a filho dele passou no vestibular ou não?"; "Será que a polícia recuperou o carro dela??"; "Pra quando ficou marcada a cirurgia da avó dele??"; "Epa, e então, era travesti ou não???"

Aliás, você sabe como deixar um bobo curioso durante 24h? Não? Amanhã eu te conto...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Chuverada Turbinada

Mas vejam só: quatro jovens foram pegos nus dentro de um lava-jato na Austrália. Eles entraram pelados enquanto eram filmados pelas namoradas. O policial que os abordou e prendeupostulou que "o lava-jato é para lavar carros, e não pessoas". Discordo! Se é "lava-jato", deveria lavar jatos, não carros...

domingo, 1 de novembro de 2009

Hoje não!!! Hoje não!!! Hoje sim?!?!

Mas vejam só, eu estava corrigindo um trabalho de um aluno, quando de repente precisei verificar o nome oficial do Corinthians. Fui até o google, digitei "Corinthians" e achei o site oficial do clube. Não sou corinthiano, mas reconheço que o site é bem bacana. Aliás, muito melhor que o do Biro Biro (por sinal, recomendo a todos!!!). O problema é que a página de entrada do site tem (ou pelo menos tinha hoje) o Rubinho Barrichelo vestindo todo orgulhoso a camisa do clube.

Depois toma gol aos 43 min do segundo tempo e vai reclamar...

Já que o Corinthians é de origem inglesa, seria mais adequado colocar o Jason Button como torcedor símbolo...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Incrível História da Impressora Que Deixou de Ser Menina

Hoje eu fui imprimir um documento e a impressora suspendeu a ação e me deu a seguinte informação: "O absorvente de tinta está quase cheio..."

Peraí, eu não sabia que impressora ficava menstruada...

Pensando bem, é uma boa ideia! Já pensou se o OB ou Tampax passasem a avisar quando estivessem cheios?

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Projeto Assalto & Cidadania (2)

Essa semana na Tijuca, bairro tradicional do Rio de janeiro, ocorreu um arrastão no comércio local realizado por homens de terno. Os caras chegaram de táxi, portando fuzis e assaltaram uma padaria, uma farmácia e uma banca de jornais. Isso é mais um exemplo de cidadania: vejam como esses caras agregaram valor ao arrastão ao usarem terno e gravata. Que beleza! E depois, se você for analisar, eles foram pedir uma média com pão com manteiga, um remedinho pra baixar a pressão arterial (afinal, assaltar deixa qualquer um alterado), e no fim foram ver se a notícia já tinha sido anunciada no jornal.

Assaltantes preocupados com a fome, saúde e acesso à informação! É ou não é cidadania?

Entre Tapas e Beijos

A polícia federal, atuando na divisa dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, prendeu um cantor sertanejo suspeito de tráfico de drogas. Isso não é maneira de se tratar um artista independente que tentava vender seus discos na rua, né?